"Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas são saudáveis. Tudo me é lícito realizar, mas eu não permitirei que nada me domine."
(1 Coríntios, 6:12)
A Palavra de Deus é clara quanto ao nosso livre arbítrio. Deus não nos proíbe de fazer nada, Ele apenas nos instruí e nos mostra qual é o melhor caminho. Ele é fiel a sua Palavra e não volta atrás do que diz. Se Ele nos proibisse ou nos obrigasse a fazer algo, então não teríamos o livre arbítrio. Esse versículo nos diz que podemos fazer tudo, contanto que não nos tornemos escravos dos nossos sentimentos e ações. Mas em 1 Corintios 10:23, encontramos um complemento para este versículo:
Sim, “tudo é permitido”, porém nem tudo é proveitoso. Sim, “todas as coisas são lícitas”, contudo nem todas são edificantes. Aqui, Paulo deixa claro que o fato de termos liberdade para fazer tudo o que quisermos, não significa que devemos fazer. Deus é justo e tudo o que fizermos terá consequências, sejam elas boas ou ruins. Deus também é amor e por isso ele nos instruí, mas nos da liberdade para fazermos uma escolha.
Com tudo isso, devemos nos lembrar que o maior mandamento é amar a Deus acima de todas as coisas, ou seja, se o amamos, obedecemos os seus mandamentos (João 14:21) e entregamos a nossa liberdade a Ele, porque ele é soberano e os pensamentos dele são maiores que os nossos. O segundo maior mandamento é amar o próximo como a si mesmo, ou seja, se aquilo que fazemos serve de tropeço para o nosso irmão, ou o escandaliza, ainda que não estejamos errados e nem pecando, devemos abrir mão da nossa liberdade por amor ao próximo. Pecamos a partir do momento em que somos pedra de tropeço para o nosso irmão.
Em resumo, Deus nos deu liberdade para fazer tudo, mas se Ele está em primeiro lugar em nossa vida, abdicamos da nossa liberdade, primeiramente, por amor a Ele e depois por amor ao próximo (Gálatas 5:13-14). Dessa forma estamos sendo fiéis aos dois maiores mandamentos que Ele nos deixou e atraindo a bênção de Deus para as nossas vidas. Essa é a verdadeira liberdade!
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